Berçário 1
Neste 1º ano de vida muitas transformações são vivenciadas, pois existe um mundo a descobrir, a explorar e conhecer. O bebê, ao chegar no berçário, cria vários vínculos e estabelece relações com novas pessoas do ambiente escolar: as professoras, as auxiliares e funcionários em geral. Através do olhar, do toque, dos gestos e também por palavras, as professoras se comunicam a todo instante com os nossos pequenos e amados bebês.
Berçário 2
Elas passam a conviver com outras crianças e
também com novos adultos que se encarregam
do seu bem estar. O que sustentam as experiências
neste novo ambiente são os vínculos que se
estabelecem com os adultos (professora e auxiliares).
Após o período de adaptação com a escola, os
colaboradores são reconhecidos pelas crianças como
agentes de cuidados e de novas xperiências. A partir
daí as crianças demonstram sua proximidade através
de gestos, demonstrando uma satisfação por
estarem juntos. Também passam a identificar os
adultos quando ouvem seus nomes.
Minimaternal
Neste período a relação com os adultos é modificada, pois passa de algo que era de total dependência para uma ocupação de forma mais ativa e não tão dependente do adulto. Nesta faixa etária, as crianças envolvem-se com o conhecimento/descoberta de seu próprio corpo e do corpo do outro. As vivências do corpo em movimento organizam-se gradativamente, ganhando intencionalidade para encaminhar as atividades de vida diária. Ao longo do ano, espera-se a estabilização do controle esfincteriano.
Maternal
Nesta fase as crianças fortalecem a própria
identidade, através da imposição de desejos.
Elas usam todos os recursos (choro, linguagem
corporal e fala) que conhecem para interferir na
ação do outro e conseguir seu objetivo, mas,
geralmente, precisam da ajuda da professora
para que as situações de impasse sejam
encaminhadas.
Jardim 1
Nesta fase começam a aparecer preferências por
determinados colegas e o desejo de as crianças serem
reconhecidas e queridas por elas. As barganhas afetivas
dão o tom das relações: “Se você não me emprestar o
carrinho, não sou mais seu amigo”. As crianças começam
a perceber que existem coisas que podem ser feitas e
outras não, e que há normas sociais que devem ser
cumpridas ao relacionarem-se com outras pessoas. No
entanto, esta compreensão ainda não é suficiente para
que aceitem abrir mão de seus pontos de vista ou
demandas. Algumas vezes as crianças aceitam fazer
acordos.
Jardim 2
Nesta faixa etária, os vínculos das crianças com seus
colegas se ampliam. Por este motivo surgem situações
de conflito e disputa, mediadas pela professora que
incentiva o uso da linguagem verbal. As crianças
entendem e reconhecem o valor dos “combinados”
(acordos coletivos) e fiscalizam os colegas que não
cumprem. O que passa a ser algo natural e exigido pelo
grupo são as ações como dividir, esperar e negociar.
Ao longo do ano, as crianças vão aprendendo que o
desejo individual está subordinado às possibilidades da
vida coletiva e que, longe de se tratar de uma perda,
participar de uma rede social inclui, principalmente,
vivências de companheirismo, solidariedade, reciprocidade
e respeito.